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Segurança

Contagem regressiva para a Intervenção Militar

Planos de ação , só na semana que vem

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A Intervenção Militar no Rio de Janeiro , decretada na semana passada pelo Presidente Michel Temer, para o estado enfrentar a escalada da violência , continua sendo discutida em todos os estados e setores do Brasil.

Os Secretários de Segurança de São Paulo , Minas Gerais e Espírito Santo , jã estão traçando estratégias , por temerem que a Intervenção provoque uma fuga de facções , ou operações do crime organizado.


Se os Secretários dos paulistas , mineiros e capixabas chegaram a se reunir com o Ministro da Justiça , Torquato Jardim , para tratar do assunto - embora Jardim não creia que existe risco de a migração da criminalidade ocorrer - imagina-se o pânico, de quem mora em Niterói esteja vivendo.

- Vai ser um Deus nos acuda. Os bandidos do Rio vão vir com certeza pra cá. Aqui tem muitos morros pra eles se esconderem. , desabafa a dona de casa Jurema Pires dos Reis , moradora da Joaquim Távora , em Icaraį, desde a děcada de 70.


O Ministro da Defesa , Raul Jugmann , admite , ao contrário de Torquato Jardim , que é provável sim que haja migração dos criminosos. Mas garante um grande número de militares , em toda Região Metrpolitana.


- Onde se tem a ação e uma eficácia maior das forças de segurança, o crime certamente migra.Niterói com certeza é um dos municípios que estarão mais protegidos , por ser um dos alvos principais da bandidagem .


O decreto , criticado por ONGs , procuradores e juįzes , que colocam em dűvida sua eficácia e advertem sobre os riscos de violações dos direitos humanos nas comunidades , é uma medida inédita desde a restauração da democracia em 85.

O Ministro Jugmann aguarda a divulgação dos planos de ações do interventor nomeado para a área de Segurança do Rio , o General Walter Braga Netto , no máximo para a semana que vem.

Em Icaraí , um dos bairros mais valorizados de Niterói , cercada por morros , a maioria dos moradores acha que a Intervenção vem em boa hora. " Estamos sem poder sair de casa. É assalto na rua , em shoopings , em onibus , nos carros. Tem que colocar militar em cada esquina ", exagera o autônomo Miguel Tavares Paes , de 34 anos , morador da Robert Silveira.

É aguardar pra ver como funcionará a Intervenção e sua eficácia. O que todos concordam é que , do jeito que está não pode ficar.