Quando o caminhão da Secretaria de Parques e Jardins chegou na Travessa João Batista, trazendo o maquinário para a poda das árvores, quem imaginou que dali, os operários fosse cumprir outra missão de suma importância, logo ao lado, se enganou.
Uma árvore sexagenária localizada no quintal de uma casa da Moreira César, perto da Alameda Carolina, continua ameaçando cair em cima de táxis (de um ponto em frente), de moradores e trabalhadores da região.
O zelador Ernani Machado de 59 anos e há 24 trabalhando no prédio da calçada em frente, passa os dias com medo.
- Trabalho pensando nesta tragédia anunciada. Não sei o que a Prefeitura e a Defesa Civil estão esperando para tirar essa árvore.
Segundo um empregado da Defesa Civil, que prefere não ser identificado, os proprietários do imóvel precisam fazer o pedido de remoção da árvore.Sem essa etapa inicial da burocracia, nada poderá ser feito.
Assim, o perigo vai continuar com prazo indeterminado para acabar. Os donos da casa não moram nela e o paradeiro deles é desconhecido.
Eles certamente não sabem que a raíz da árvore já derrubou parte do muro, e a areia invadiu a calçada que foi interditada. A expectativa é que se houver uma chuva forte de novo, a árvore vai cair e fazer no mínimo um grande estrago. Derrubando a fiação e o poste de energia. Pior: pode causar até mortes.
Enquanto nada acontece, os transeuntes convivem com medo, restrições e poucas opções. Driblam o perigo pelas necessidades de irem ao Supermercado, farmácias e outros setores do comércio; ou evitam passar pela área ou continuam procurando meios legais, como abaixo assinado, para terem a reinvidicação atendida pelos órgãos públicos.
O certo é que a tragédia está anunciada. Só não tem dia marcado para acontecer.
